Quando minha mãe e meu pai namoravam, eles iam muito em uma pizzaria. Casaram, mamãe ficou grávida de mim, eu nasci e continuaram indo. Eles tinham um garçom preferido, que meu avô começou a chamar de "amigo". Desde pequenininha, eu o amava e ele gostava de mim de volta. Hoje, depois de muito tempo, muito mesmo, sem ver o Amigo, fui à pizzaria. No caminho, fiquei pensando se ele me conheceria, mas já conformada com o "não", porque afinal, se passaram muitos anos e estou crescida. Nem sabia se ele ainda trabalhava lá. Mas assim que entrei, ele apontou pra mim e me abraçou. Ele lembra de mim. E lembra que eu comia porções de azeitona preta quando não tinha nem quatro anos. Que alegria. Eu amo a vida. E os seres humanos.
13 de mai. de 2014
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"Que alegria. Eu amo a vida. E os seres humanos." foi o melhor fechamento de uma crônica até hoje, certeza.
ResponderExcluirOld but gold
ResponderExcluirQ legal, isso é o q importa na vida. Quando estava no pré tinha um porteiro na minha escola, agora to na faculdade e fui fazer um estagio na escola e o reencontrei, ele lembrou de mim também, muito legal. Ah dia desses também lembrei de uma história da infância, sobre bala de canela e tive que fazer uma crônica também, se estiver afim de ler tá aqui: http://migre.me/jbAzW
ResponderExcluirAbr